As alergias são uma condição muito comum e podem ser definidas como uma reação anormal do sistema imunológico a algo externo. Isso pode se manifestar através de coceiras, vermelhidão, inchaços, espirros, bolinhas na pele e mal-estar geral. Tudo depende de cada corpo.
E quando falamos em alergia, existem alguns tipos mais comuns. Entre elas, a alergia a pets, principalmente cães e gatos. Na maioria das vezes, são os pelos que desencadeiam as crises alérgicas e o uso de um aspirador de pó, por exemplo, pode ajudar a reduzir a frequência dos episódios. Abaixo, você confere essa e outras dicas para adotar um pet mesmo tendo alergia.
Entenda profundamente o seu quadro
Antes de mais nada, é importante que você conheça a fundo o seu quadro de saúde. Isso porque nem sempre os sinais de alergia são uma comprovação da condição de fato. É preciso realizar exames específicos e entender quais são os causadores dos episódios.
Você pode ter tido uma crise quando brincava com um cachorro no parque, por exemplo. Mas o que garante que ele foi o causador e não a grama ou um inseto que estava no local? Para que não reste dúvidas, é essencial que você faça os testes alérgicos e saiba exatamente quais são suas alergias.
Conheça raças e espécies hipoalergênicas
Com conhecimento sobre o seu quadro, fica mais fácil avançar e começar a pensar em adotar um pet de fato. O resultado dos exames pode ajudar, inclusive, a eliminar espécies da lista ou te orientar para dar preferência a uma raça ou a um tipo de pelo específico.
Existem ainda aqueles animais considerados “hipoalergênicos”, ou seja, não costumam despertar nenhum tipo de alergia em humanos. Esse é o caso de algumas raças de cães que incluem o bichon frisé, o border terrier, o cão de crista chinês, o poodle e o cão de água português.
Elimine os pelos do ambiente
Mesmo optando por uma espécie ou raça hipoalergênica, é importante que você tenha cuidados redobrados com o ambiente. Isso será essencial para eliminar qualquer chance de que uma crise seja desencadeada. O principal causador desses episódios são os pelos, que se espalham pela casa e são difíceis de detectar a olho nu.
Para deixar sua casa o mais segura possível nesse sentido, a dica é investir em aparelhos como os purificadores de ar e os aspiradores de pó. Eles irão garantir que o ambiente esteja o mais protegido possível, do chão ao teto!
Mantenha a higiene do pet em dia
Tão importante quanto manter a limpeza do ambiente para a sua segurança, é manter o pet higienizado. Isso porque a sujeira acumulada nos pelos, fios mais longos ou soltos podem desencadear episódios com maior facilidade. Portanto, os cuidados devem fazer parte da rotina.
Não existe uma regra, uma vez que as recomendações variam de espécie para espécie e também podem mudar de acordo com a raça. O mais indicado é que você busque um veterinário para te instruir e siga a recomendação de banhos, tosas e manutenção dos pelos.
Tenha a ajuda de um profissional durante a adaptação
Mesmo seguindo à risca todas as dicas, ainda pode ser que uma crise alérgica aconteça. Os episódios são despertados por uma série de fatores e, em casos mais graves, é essencial avaliar mais minuciosamente o quadro de alergias, o pet e a rotina em conjunto.
Por isso, é essencial que você se consulte com um especialista para que ele possa te ajudar a gerenciar as reações, principalmente durante o período de adaptação. Ele poderá acompanhar a sua evolução e fazer as recomendações mais adequadas para o seu caso!