Os investimentos em renda fixa devem fazer parte da carteira de todo investidor, em maior ou menor proporção, dependendo do seu perfil de risco. Afinal, são investimentos mais seguros, estáveis e previsíveis, que ajudam a reduzir o risco da carteira e que oferecem uma boa rentabilidade.
Neste artigo, vamos apresentar diversas opções de investimento em renda fixa e explicar o que deve ser levado em conta para ter maior probabilidade de ter estabilidade dos investimentos. Acompanhe!
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
Quais são os melhores investimentos de renda fixa?
Os investimentos de renda fixa contribuem imensamente para a construção de uma carteira equilibrada, diversificada e saudável. Por isso, até mesmo os investidores de perfil mais arrojado devem investir parte do seu capital nesse tipo de ativo.
Existe uma variedade de ativos de renda fixa que estão disponíveis no mercado financeiro. E isso pode levar muitos investidores, sobretudo iniciantes, a se perguntarem: quais são os melhores investimentos de renda fixa?
Na hora de montar a sua carteira, é importante escolher títulos que combinem previsibilidade com uma boa rentabilidade, pois isso pode ter a estabilidade do portfólio e um retorno financeiro satisfatório. Confira a seguir algumas das melhores opções para quem deseja investir em renda fixa.
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título público emitido pelo Governo Federal que remunera os investidores em 100% da taxa Selic, a taxa básica de juros brasileira. Esse é considerado um dos investimentos mais seguros do mercado financeiro, já que o Tesouro Nacional realiza o pagamento das aplicações.
Por ter alta liquidez, é um bom investimento para construir a sua reserva de emergência, além de render todos os dias úteis. No entanto, vale lembrar que os rendimentos do Tesouro Selic não são isentos do Imposto de Renda.
Tesouro IPCA
O Tesouro IPCA, como o nome sugere, é um tipo de título do Tesouro Nacional que acompanha as variações do IPCA, o indicador oficial de inflação. Sua rentabilidade é híbrida, o que quer dizer que uma parte da remuneração é prefixada, ao passo que a outra é pós-fixada.
Quando a taxa de juros e a inflação estão altas, o rendimento desse tipo de título tende a ser maior. Por isso, é importante acompanhar esses indicadores para investir com mais assertividade.
CDB
Os certificados de depósito bancário (CDBs) são títulos de renda fixa emitidos por bancos que podem ter remuneração prefixada, pós-fixada ou híbrida. São títulos seguros, já que contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), mas também são tributados pelo Imposto de Renda, o que pode afetar a rentabilidade de quem escolhe investir neles.
LCI e LCA
As Letras de Crédito são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) servem para financiar projetos do mercado imobiliário, enquanto as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) fomentam projetos do agronegócio.
Seus rendimentos são isentos do Imposto de Renda. Além disso, a liquidez é menor do que a de outros títulos de renda fixa. Vale mencionar que ambas contam com a proteção do FGC.
CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa emitidos por empresas securitizadoras. São aplicações com menor liquidez e que não contam com a garantia do FGC; por isso, é importante pesquisar a classificação de risco do emissor antes de investir.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas de fora do setor financeiro a fim de captar recursos para financiar suas operações. Não há garantia do FGC, a liquidez é menor que a de outros títulos e o vencimento normalmente é no longo prazo.
Quais fatores devem ser levados em conta para ter eficiência e a estabilidade dos investimentos de renda fixa?
Para ter a estabilidade dos seus investimentos em renda fixa, é preciso levar em consideração os prazos e a taxa de juros, entre outros fatores. Os investimentos em renda fixa podem ser de curto, médio ou longo prazo. É preciso levar em conta esses prazos na hora de investir, porque estão diretamente ligados à liquidez, ou seja, à rapidez com que os títulos podem ser convertidos em dinheiro.
Se o objetivo do investimento for criar uma reserva de emergência, por exemplo, é interessante escolher um título de curto prazo, com alta liquidez. Já os investimentos de longo prazo são mais indicados para objetivos como o planejamento da aposentadoria e a compra de um imóvel.
Também é preciso levar em conta a Selic. Quanto maior estiver a taxa de juros, mais rentável será o investimento. Isso porque seus resultados estão atrelados à Selic.